A Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil, informou, nesta quarta-feira (16), que o helicóptero Robison 44 II, ano de fabricação 2009, de cor preta, prefixo PR FIN, não teria sofrido nenhum acidente na zona rural de Iguatemi (MS), a explosão foi provocada pelos ocupantes e a aeronave estava sem autorização para voo vencida desde 2019.
Segundo a equipe da Dracco que esteve em Iguatemi para apurar a queda de um helicóptero na última sexta-feira (11), a aeronave Robison 44 II, prefixo PR FIN, tinha comunicado de venda do dia 22 de julho deste ano e encontrava-se com certificado de aeronavegabilidade suspenso desde 29 de novembro de 2019, estando, portanto, em situação técnica irregular.
Além disso, a equipe especializada em repressão a crimes aeronáuticos ainda constatou que não teve queda do helicóptero, mas sim, um pouso de emergência com posterior fogo já em solo, com indícios de que o incêndio teria sido provocado, portanto, sem mortes nos destroços.
Os policiais civis também ressaltam que houve tempo suficiente para o comandante e outros passageiros que estivessem a bordo saírem de dentro da aeronave, pois o pouso se deu em manobra de emergência denominada por autorrotação, ou seja, que não ocasiona maiores danos ao helicóptero ou aos ocupantes.
A Dracco informou também que as investigações de repressão qualificada continuam em torno de dados de controle de espaço aéreo e de operação aérea para verificar se a aeronave tinha alguma relação com o tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul. Os destroços do helicóptero já foram removidos do local e apreendidos para a perícia.
O local onde o helicóptero caiu fica a cerca de 60 quilômetros de Iguatemi, próximo a uma vila rural conhecida como Auxiliadora. Em vídeos divulgados por populares, é possível ver os destroços do helicóptero retorcidos em meio à pastagem, completamente queimada, sendo que as imagens também mostram trabalhadores rurais e policiais militares no local.