Uma pesquisa recente sobre as intenções de voto para o governo de Mato Grosso do Sul revela que Eduardo Riedel (PP) seria reeleito no primeiro turno se as eleições fossem realizadas hoje. O levantamento foi conduzido pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) entre 1º e 6 de dezembro e mostra que Riedel alcançou 47,06% das intenções de voto em um cenário estimulado, onde os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.
O ex-deputado federal Fábio Trad (PT) aparece em segundo lugar, com 9,47% das intenções. Em seguida, estão o deputado federal Marcos Pollon (PL) com 6,06%, o deputado estadual João Henrique Catan (PL) com 1,82% e Tiago Botelho (PT), superintendente estadual do Patrimônio da União, com 1,47%. Outros 14,41% dos entrevistados afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos, e 19,71% não souberam ou não quiseram responder.
Quando analisados apenas os votos válidos — excluindo os indecisos e os que não responderam — Riedel atinge 71,4% das intenções, muito acima dos 50% necessários para uma reeleição no primeiro turno.
Na pesquisa espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados, Riedel também lidera, com 9,71% das intenções. Fábio Trad aparece em segundo, com 1,24%, seguido por Capitão Contar (PL) com 0,82%, e outros candidatos com percentuais ainda menores.
A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos, com Fábio Trad liderando esse aspecto, alcançando 13,88%. Riedel segue com 5,47% de rejeição, enquanto Marcos Pollon tem 6,88%. Outros 33,65% dos entrevistados afirmaram não rejeitar nenhum candidato.
O estudo foi realizado com 1.700 pessoas em 12 dos maiores municípios do estado, representando a maior parte do eleitorado sul-mato-grossense, e possui uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.
Aruaque Fresato Barbosa, diretor do IPR, destacou a grande diferença entre Riedel e os demais candidatos, sugerindo que, se as eleições fossem hoje, a reeleição de Riedel no primeiro turno seria bastante provável. Ele também observou que, até o momento, não surgiram nomes que possam alterar significativamente o cenário eleitoral.
Barbosa concluiu que, se a tendência atual se mantiver até outubro de 2026, a eleição poderia ser decidida no primeiro turno, embora o alto percentual de indecisos na pesquisa indique que muitos eleitores ainda não definiram suas escolhas.
