Pesquisa FipeZap revela os cinco bairros com o m² mais caro de Campo Grande

A pesquisa FipeZap divulgada ontem (6) revelou cinco bairros com o preço do m² mais caro de Campo Grande, ultrapassando a marca dos R$ 11 mil. O levantamento confirma uma tendência de alta nos preços e consolida a cidade como um dos mercados mais aquecidos da Região Centro-Oeste.

O bairro com o metro quadrado mais caro atualmente é o Santa Fé, com média de R$ 11.069/m², seguido pelo Jardim dos Estados, com média de R$ 10.469/m², Carandá Bosque, com média de R$ 9.291/m², Mata do Jacinto, com média de R$ 7.562/m², e Tiradentes, com média de R$ 6.952/m².

Além disso, ainda foram citados os bairros São Francisco, com média de R$ 6.351/m², Cruzeiro, com média de R$5.786/m², Rita Vieira, com média de R$ 5.700/m², Vila Nasser, com média de R$ 4.724/m², e o Centro, com média de R$ 4.575/m².

Segundo o presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação), Geraldo Paiva, os números refletem mais do que localização privilegiada. “Percebemos crescimento expressivo em regiões como Maria Aparecida Pedrossian e Chácara dos Poderes, impulsionado por loteamentos fechados e imóveis de alto padrão. Já bairros como Nova Lima e Mata do Jacinto tornaram-se polos de adensamento da classe média”, explicou.

De acordo com Paiva, Campo Grande conta com cerca de 77 empreendimentos em fase de comercialização, movimentando toda a cadeia da construção civil. O setor é responsável por grande impacto na economia local: para cada vaga direta aberta, de três a cinco empregos indiretos são gerados em áreas como comércio, transporte, alimentação e indústria moveleira.

O presidente destaca regiões como Cruzeiro, Rita Vieira, São Francisco e Vila Nasser como novas promessas para quem deseja morar bem e investir com segurança, além da expansão horizontal nas Moreninhas, Parque dos Poderes e os arredores das saídas para Três Lagoas e Sidrolândia, com forte presença de condomínios e loteamentos planejados.

“O setor imobiliário é um termômetro da economia local, mas também um instrumento de transformação urbana. Ele contribui com o ordenamento da cidade, geração de renda e melhoria das condições de vida”, pontuou.