Pesquisa realizada pelo Procon junto à população de Campo Grande (MS), de 28 de setembro a 6 de outubro, aponta que 77,28% dos entrevistados vão às compras em busca do presente para o Dia das Crianças. Além disso, na comparação com os preços cobrados em outubro de 2019, 50% dos entrevistados consideram que os valores estão mais altos, enquanto 32% acham que estão mais baratos e 18% pensam que é mesma média de 2019.
O Procon destaca a importância da pesquisa de preço na hora das compras, bem como os pais devem prestar atenção na faixa etária dos brinquedos a fim de evitar acidentes e se os produtos têm o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). De acordo com a pesquisa, a boa notícia para os filhos e para o comércio da Capital é que 36% pretendem ir às compras para presentear os filhos no comércio popular, mas 27% ainda não decidiram.
De acordo com os pais, 54,55% irão gastar entre R$ 100,00 e R$ 200,00, quanto à influência na hora das compras, 36% disseram ser influenciados por promoção/ofertas, enquanto 28% pelo atendimento e apenas 14% compram por influência das crianças. Ao escolher um brinquedo é importante observar, além da procedência, a indicação de faixa etária, pois o produto pode conter peças soltas ou móveis que são facilmente engolidas por crianças abaixo da idade recomendada, bem como impróprio para a fase de desenvolvimento delas.
O Procon orienta, ainda, que o lojista não é obrigado a fazer a troca do produto, salvo em casos de defeito ou vício, pois tanto brinquedos como vestuários são considerados produtos duráveis e, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), têm garantia de até 90 dias. Dessa forma, é importante solicitar informação sobre a possibilidade de troca em razão do tamanho, cor ou modelo, porém essa possibilidade deve constar explicitamente na nota fiscal ou na etiqueta da peça.
Para evitar problemas, certifique-se quanto à possibilidade de troca e sempre teste os brinquedos na loja, principalmente os eletrônicos. Em caso de preço abusivo, a população pode fazer denúncia através do número 156 – opção 2.