Pesquisa inédita do Ministério do Turismo revelou que Mato Grosso do Sul é destino de apenas 1% dos turistas brasileiros no período de dezembro deste ano a fevereiro de 2025. No total, 35% dos entrevistados pretendem viajar a lazer neste verão, resultado que representa, segundo o governo federal, um total de 59 milhões de pessoas.
A expectativa é que o setor movimente, em todo o País, R$ 148,3 bilhões, considerando o gasto médio de R$ 2.514,00. As informações constam no levantamento Tendências de Turismo Verão 2025, feito em parceria com a Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados.
No total, foram entrevistadas 5.542 pessoas com idade a partir de 16 anos nas 27 unidades da federação, sendo 52% de mulheres e 48% de homens. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A coleta de dados foi realizada de 14 a 28 de outubro.
A pesquisa indica que 97% dos brasileiros escolheram destinos dentro do País e apenas 35% para o exterior. A Bahia ocupa o topo do ranking, como destino preferido de 16% dos entrevistados, desbancando São Paulo e Rio de Janeiro, que eram as preferências dos destinos de 2023. Agora, essas cidades têm percentual de 15% e 14%, respectivamente.
Mato Grosso do Sul permanece como o mesmo índice de 2023, sendo a escolha de 1% dos entrevistados, juntamente com os estados de Roraima, Amazonas, Mato Grosso e Piauí. A maioria das entrevistas foi realizada com moradores do Sudeste (43%), seguido do Nordeste (26%), Norte/Centro-Oeste (16%) e Sul (14%).
Destinos com muito sol e praia são os preferidos de 54% dos entrevistados, seguidos de áreas com natureza e ecoturismo, com 10%. Os outros listados são locais com foco na saúde e bem-estar (5%), aventura (5%), campo (4%) e os que oferecem diversão noturna (3%). A maioria dos entrevistados, 40%, vai viajar de carro próprio, 28% de ônibus, 27% de avião e 10% de carro alugado. Dos viajantes, 47% vão ficar em casa de amigos e parentes e 25% em hotel.
A média de duração das férias é de 12 dias, com gasto de R$ 2.514,00, aumento de 34% em relação a 2023, quando o desembolso foi de R$ 1.877,00. A compra da passagem ocorreu entre os meses de julho a outubro para 21% dos pesquisados. Dos que não vão viajar, 44% indicaram como principal motivo a falta de condições financeiras e 15% disseram que não se planejaram.