A “Operação Exílio”, realizada e junho do ano passado pela Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul em Ponta Porã (MS), assegurou a prisão do novo líder da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira do Paraguai, Giovanni Barbosa da Silva, o “Bonitão”.
Flagrado com fuzil e dois carregadores, ele foi preso em 9 de janeiro em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, inclusive com tentativa de resgate pela facção. Na sequência, foi transferido para o Brasil e levado à Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
O inquérito policial que investiga o envolvimento de Bonitão derivou da Exílio, que cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Ponta Porã e um em São Bernardo do Campo (São Paulo).
Conforme o MPF (Ministério Público Federal), a apreensão de armas, drogas, documentos e equipamentos eletrônicos comprovaram o envolvimento de “Bonitão” nos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e tráfico internacional de armas.
A PF mantém um adido na embaixada brasileira em Assunção, capital do Paraguai, que fornece informações sobre os criminosos que atuam na fronteira. Esse agente é importante para aproximar o contato entre as autoridades do lado paraguaio e brasileiro, facilitar a cooperação internacional e trocar informações sobre criminosos. Com informações do Campo Grande News