Com 132 execuções registradas de janeiro a outubro deste ano na região de fronteira entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul, a Polícia, tanto do lado brasileiro, quanto do lado paraguaio, está mexendo o doce e indo atrás dos criminosos. Em um contra-ataque ao crime organizado, a Polícia Nacional do Paraguai prendeu, nesta quarta-feira, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), três pistoleiros: o brasileiro Jeferson Alves dos Santos e os paraguaios José Luis González Medina e Pedro Gabriel Riquelme Marin.
Eles são apontados como principais suspeitos pelo assassinato de Alexander Michel Robles, 30 anos, ocorrido na cidade paraguaia no dia 24 deste mês. Os três foram presos em uma casa localizada no Bairro Bernardino Caballero, onde policiais do Departamento de Investigações da Polícia Nacional e a promotora de Justiça Camila Rojas cumpriram o mandado de busca e apreensão determinado pela juíza Sady López Sanabria.
Na casa, os policiais apreenderam uma moto Kenton, roupas, óculos, cartuchos deflagrados de calibre 9 mm, memória externa de circuito fechado de TV, receptor de frequência e dois celulares. O paraguaio Alexander Robles seria ligado ao traficante brasileiro Levi Adriani Felício, 52, preso no dia 14 deste mês em Asunción acusado de ser o principal fornecedor de drogas e armas para o PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho).
Alexander estava com a mudança pronta para deixar a cidade quando os pistoleiros chegaram à casa onde ele morava e o mataram a tiros. Câmeras de segurança instaladas em frente ao local gravaram dois homens de moto chegando ao local e um deles disparando os tiros.
Essa semana a polícia do país vizinho juntamente com o DEA – Departamento antidrogas dos EUA prenderam 21 policiais ligados ao narcotráfico e já identificaram mais 19.
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