Pai de jovem executado a mando de Jamilzinho, PX perde posto e patente de capitão PM

O agora ex-capitão PM Paulo Roberto Teixeira Xavier, o “PX”, pai do acadêmico de Direito, Matheus Coutinho Xavier, executado a mando do empresário campo-grandense Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”, em abril de 2019, perdeu o posto e a patente, conforme decreto publicado no Diário Oficial do Estado na edição de ontem (21).

 

Segundo o site O Jacaré, a medida é resultado de decisão judicial em ação sobre a prisão do militar que ocorreu em agosto de 2015. PX teve problemas com a Justiça e foi preso por porte ilegal de arma de fogo e adulteração de identificação veicular, em Bom Jardim, no Maranhão.

 

Esse fato resultou em ação judicial em 2017, que culminou em sua condenação e perda do posto na Polícia Militar, publicado pela primeira vez em 2020. Nesta sexta-feira, foi confirmada a punição através de decreto assinado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB).

 

“Patente é para assumir cargo ou direção de unidades operacionais. Eu já estou aposentado desde 2017. Não muda nada na minha vida. E isso se refere à perseguição que sofro da família Name e Domingos desde 2009”, disse PX.

 

“Como o próprio Jamilzinho falou. Pessoas muito importantes do Estado eram da casa. Governador, deputados, delegados, juiz federal, policiais federais. Então fica fácil atacar um funcionário público. Como disse, venho sofrendo estas perseguições desde 2009”, completou o ex-capitão PM.

 

Apesar da punição, PX continuará recebendo os proventos decorrentes de sua passagem para a reforma, também por determinação do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).