Os caras de pau! Ladrões que furtaram joias de ex-governador em MS se passavam por judeus em SP

A Polícia Civil de São Paulo revelou, na quarta-feira (27), que os três criminosos que invadiram e furtaram joias do apartamento do ex-governador Reinaldo Azambuja em Campo Grande (MS) no dia 8 de junho deste ano também cometeram várias invasões na cidade de São Paulo (SP), onde se passam por judeus para se misturar com moradores e entrar nos prédios de alta classe.

Davi Morais Saldana, Ítalo Alexandre Franca Silvestre e Antônio Matheus de Souza Silva tinham uma estreita relação com uma joalheria da região central de São Paulo, sendo que eles já foram presos na capital paulista três dias depois do crime no apartamento de Reinaldo Azambuja em Campo Grande. A partir da prisão do trio, a polícia passou a investigar e chegou ao receptador das joias, o proprietário da joalheria.

A investigação traçou o perfil dos criminosos e o “modus operandi”. A polícia apurou que, em algumas invasões em São Paulo, eles se passavam por judeus. Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento em que eles chegam em um imóvel que vão furtar utilizando talit e quipá, o xale e a pequena touca usada por judeus.

Em um mês, a quadrilha invadiu sete prédios de luxo em bairros nobres de São Paulo. Em outras invasões, eles usam bonés e roupas despojadas, aparentando serem adolescentes de classe média alta, tudo para se camuflar entre os moradores do apartamento alvo.

Também eram exibidos: tiravam fotos com os itens furtados quando ainda estavam nos prédios e compartilhavam com os comparsas pelo WhatsApp. Especialistas em invadir imóveis de alto padrão, como a própria polícia definiu, o trio tinha ligação com a joalheria e o que comprovou isso foi a troca de mensagens encontradas em celulares dos investigados. O proprietário do estabelecimento pagou R$ 67 mil pelos itens furtados de Reinaldo Azambuja.

A quantia já foi devolvida ao ex-governador por determinação judicial, junto com dois relógios, uma corrente com pingente de Nossa Senhora e um bracelete de ouro. Durante as buscas na joalheria, que fica no 9º andar de um prédio na região central de São Paulo, foram encontradas joias que podem ser de vítimas de furtos – fato que ainda será investigado. Com informações do site Campo Grande News