Como diz a “Lei de Murphy”, se alguma coisa pode dar errado, dará. E é isso que assusta os moradores da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, mais precisamente em Ponta Porã (MS), onde a sede do MPF (Ministério Público Federal) pode ser desativada por falta de estrutura e de segurança.
Após encerrar no início do ano os atendimentos presenciais à população em Coxim (MS), o MPF estaria ensaiando sua saída do município fronteiriço. A diferença desta vez, porém, estaria na motivação da mudança, pois, se o encerramento do atendimento físico no norte do Estado se deu por questões logísticas e de economia interna, o “fechamento” da unidade em Ponta Porã será por falta de segurança.
O alerta foi dado pelo presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul), Mansour Elias Karmouche, que, na abertura do 2º Fórum Permanente de Segurança na Fronteira, em Campo Grande (MS), demonstrou preocupação com a saída do MPF da região vizinha ao Paraguai dominada pelo crime organizado e palco de apreensões, disputas entre facções e execuções.
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