O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), não estipulou a duração da nova decisão de afastamento dos desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) por envolvimento em um esquema de venda de sentenças judiciais.
Portanto, os desembargadores Sideni Soncini Pimentel, Vladimir Abreu da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Bastos ficarão por tempo indeterminado longe das suas funções no TJMS para não atrapalhar as investigações da Polícia Federal sobre o esquema de corrupção.
Cristiano Zanin afirmou que a medida cautelar que mantém o afastamento dos desembargadores tem validade até que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre o pedido realizado pela PF, que ainda não devolveu os autos do processo.
Conforme o Correio do Estado, a própria PF solicitou a prorrogação do afastamento dos quatro desembargadores e também do conselheiro Osmar Domingues Jeronymo, do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul).
Sobre a parte física dos autos que estão em poder da PF, oficialmente, ninguém arrisca dizer o que é. O processo corre em sigilo e, nos bastidores, porém, a carga processual tem deixado pessoas investigadas na Operação Ultima Ratio cautelosas, temendo uma segunda fase da ação policial.