Novo boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde) informa que o número de casos confirmados de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, subiu para 151 em Mato Grosso do Sul, enquanto a quantidade de suspeitos é de 16. De acordo com os dados divulgados, do total de infectados, apenas três estão ativos em Campo Grande, dois em Três Lagoas e um em Dourados.
A maioria dos infectados continua sendo os homens, com 87,2% das confirmações. Apenas 12,8% das pessoas que contraíram a varíola são mulheres. E de acordo com o levantamento, do total de contaminados, 60,9% podem ter contraído a doença através de ato sexual. A SES recebeu dois kits de diagnóstico da varíola dos macacos com capacidade para 190 testes da doença.
Antes, as amostras de casos suspeitos eram enviadas para laboratórios no Rio de Janeiro, agora, com os materiais enviados pelo Ministério da Saúde, o Estado poderá fazer as análises direto no Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública). De acordo com a Secretaria, técnicos do Lacen fazem os últimos ajustes de compatibilidade entre os kits encaminhados e os equipamentos usados no laboratório.
A doença é causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Embora receba a nomenclatura de “varíola dos macacos”, o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Todas as transmissões identificadas até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação entre pessoas.
Os sintomas mais comuns da varíola dos macacos são: erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza. Quem apresentar quaisquer sintomas deve procurar uma unidade de saúde.
Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste.