Dentre os 27 estados, Mato Grosso do Sul ocupa a 12ª posição dos que mais resgataram trabalhadores escravos, sendo que em todo o Brasil foram 3.190 resgates, resultados de fiscalizações em 598 estabelecimentos urbanos e rurais.
Apesar disso, o número representa uma queda quando comparado a 2022, quando foram flagrados 116 trabalhadores em situação de escravidão. Desde 1995, quando foram criados os grupos de fiscalização móvel, o número de trabalhadores flagrados em situação análoga à escravidão é de 3.061 no Estado.
Os municípios com mais autos de infração são Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Porto Murtinho, Corumbá e Brasilândia. Em nível nacional, as fiscalizações possibilitaram o pagamento de R$ 12.877.721,82 em verbas salariais e rescisórias aos trabalhadores resgatados pela fiscalização do trabalho no País.
No ano de 2022, 2.587 trabalhadores foram encontrados e resgatados pela fiscalização no Brasil, em 531 ações realizadas, com pagamento de R$ 10.451.795,38 em indenizações trabalhistas. Entre os estados, os maiores resgates ocorreram nos estados de Goiás (739), Minas Gerais (651) e São Paulo (392). Minas Gerais foi o estado com mais ações realizadas, um total de 117 fiscalizações.
O cultivo de café foi o setor com a maior quantidade de resgatados, 302. O MTE coordena as ações do Grupo Móvel em parceria com outros órgãos, como a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal (MPF), além de outras instituições, a depender do tipo de operação a ser realizada.