Há quase um mês presos e acusados de comandar um esquema de milícia montado para executar crimes de pistolagem ocorridos principalmente em Campo Grande, o conhecido dono do jogo do bicho, Jamil Name e seu filho Jamilzinho, agora podem responde também pelo arsenal apreendido em maio no bairro Monte Líbano, na Capital, que estava em poder do guarda municipal Marcelo Rios.
Isso significa que engrossa a fila de crimes crimes que o Ministério Público joga nas costas dos Name.
A situação se complica agora porque a juíza Eucélia Moreira Cassal aceitou aditamento da denúncia. Além dos dois chefões fora incluídos nessa peça Rafael Antunes Vieira, Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva.
De acordo com o MPE, Marcelo Rios havia recebido e ocultado em proveito próprio e alheio um Fiat Uno, sabendo ser produto de crime. Sinais identificadores do carro teriam sido por ele adulterados.
No aditamento, o MPE imputa a Jamil Name Filho a conduta de ter adquirido o automóvel e repassado para Marcelo ocultá-lo em proveito próprio.
Jamil Name e o filho estão presos desde o fim de setembro, quando foi deflagrada a Operação Omertà, que combate milícia armada especializada em crimes de pistolagem e que teria sido responsável por, pelo menos, três mortes em Campo Grande.
No bojo dessa história mirabolante, que bastaria apenas pela milícia, ainda existe, de acordo com o Gaeco, uma plano que teria sido arquitetado para matar o delegado Fábio Peró, do Garras (Especializada de Repressão Roubo a Banco, assalto e Sequestro.
Isso motivou a transferência da quadrilha para o Presídio Federal de Capital e também a transferência deles para o mesmo tipo de presídio em Mossoró-RA.
Agora os acusados terão 10 dias para a defesa.