Com essa morte, o número de execuções na região chega a 167 somente neste ano, sendo 14 mortes em janeiro, 10 em fevereiro, 21 em março, 8 em abril, 18 em maio, 16 em junho, 16 em julho, 19 em agosto, 17 em setembro e 16 em outubro e 12 em novembro.
Neste caso, a Polícia Nacional do Paraguai foi acionada por volta de 3 horas de ontem por meio de denúncia anônima, apontando a existência de um cadáver na Rua Juan Batista Gill entre as ruas Roberto Barboza e José Asunción. A informação foi confirmada com a constatação do corpo de um homem com marcas de muita violência.
A vítima tem tatuagem na perna, estava de bruços com a calça arriada até os pés e com uma corda amarrada no pescoço. Ao atender o caso, a agente fiscal Reinalda Palácios determinou o encaminhamento do corpo para o necrotério do Hospital Regional de Pedro Juan Caballero para os procedimentos de praxe.
O médico legista Gustavo Galeano, encarregado da perícia, constatou ferimentos a faca na região da coluna, rosto, braços, peito, queixo e cabeça. Além de cortes e perfurações, no corpo existia lesões supostamente por espancamento.
Como nos registros policiais não foi encontrada a identificação, o trabalho segue tentado através de digitais e reconhecimento. A princípio, a Polícia acredita que o homem tenha sido executado em outro lugar e corpo desovado onde foi encontrado.