Na contramão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a “nobre” parlamentar, que chegou a receber no seu gabinete um magnata do tabaco e até viajou para fora do País bancada pela indústria do fumo, levou para a Casa de Leis diversos maços de cigarros e essências de narguilé a convidados da Comissão que discute a liberação dos cigarros eletrônicos no País.
Soraya Thronicke queria demonstrar que não há proibição de venda nem de consumo, no caso das essências de narguilé no Brasil, assim como não há restrição no consumo de cigarros eletrônicos, conhecido como VAPE. Neste último caso só a venda é proibida, mas não inibe o contrabando.
Ele tirou um a um os maços e caixas de uma sacola e foi elencando os aromas dos produtos. ‘Chiclete tutti frutti, vape, iogurte, milk shake de banana, fresh açaí e cotton candy (algodão doce)”, explanou a sul-mato-grossense, defendendo que os produtos sejam liberados para venda e consumo para que, assim, as autoridades sanitárias tenham conhecimento sobre o tipo de produto consumido por jovens no Brasil.
A senadora atua em prol dos chamados cigarros eletrônicos ‘’originais’’, garantindo que eles têm, na cabeça da parlamentar, “um grau de nocividade à saúde das pessoas muito menor que os ilegais”. Outra “vantagem”, conforme ela, é que os VAPEs originais podem ser auxiliares a quem quer deixar de fumar o cigarro tradicional.
Confira o vídeo: