A Polícia Civil divulgou, ontem (8), um cartaz de procurado para Wellington Paes Lino, de 24 anos, por tentativa de feminicídio da namorada de 40 anos de idade e, caso alguém tenha informações do paradeiro dele, deve entrar em contato com o plantão da Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher) pelo telefone (67) 99273-6024.
O caso aconteceu no último domingo (6), no Bairro Tiradentes, em Campo Grande (MS), sendo que o mandado de prisão preventiva é válido até abril de 2028. Durante a briga do casal, o rapaz cortou a vagina da namorada com golpes de faca. O crime teria sido motivado porque ela exigiu a separação, sendo que além do ferimento na genitália, ela também sofreu perfurações no abdômen.
A irmã da vítima contou que, por volta das 6 horas do último domingo, o agressor foi até o quintal da casa fumar maconha e, ao voltar para o quarto, tentou matar a namorada.
“Ele tentou matar ela porque não aceitou que ela queria se separar dele. Na noite anterior, ela disse que não queria mais continuar. Até então, ele tinha ficado tranquilo, mas ontem entrou no quarto com uma faca e perguntou: ‘Tem certeza que você quer se separar?’. Ela respondeu que sim e ele tirou a coberta dela e começou a esfaqueá-la”, relatou.
Ainda conforme o relato da irmã da vítima, o casal estava junto há dois anos. Eles chegaram a passar um tempo separados e ela pediu medida protetiva contra ele, mas há dois meses haviam reatado o relacionamento. No momento do crime, estavam as duas filhas da vítima, o genro e dois netos na casa.
De acordo com o registro do boletim de ocorrência, a mulher estava dormindo no quarto com o namorado quando saiu correndo, sangrando e pedindo socorro. Os familiares da vítima a levaram para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Tiradentes.
Ela estava consciente e orientada, sendo encaminhada à Santa Casa. A Polícia Militar foi até a casa da mãe do suspeito, no dia do crime, no Bairro Moreninhas, mas ele não foi localizado.
O suspeito foi julgado no ano passado pela morte de Odilon Rodrigues da Silva Mareco. Ele era acusado de participação no crime ocorrido em 1° de janeiro de 2020, mas o Conselho de Sentença decidiu condenar apenas um de seus comparsas.