Com os 12 novos óbitos registrados no boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estado de Saúde), Mato Grosso do Sul bateu nesta terça-feira (08) 10.003 mortes provocadas pela Covi-19 em dois anos de pandemia. Além disso, a SES informou que a variante Ômicron já representa 100% dos novos casos da doença no Estado.
Segundo o boletim, desde março de 2020, foram 445.638 sul-mato-grossenses positivos para a doença. O dado mais recente aponta que 435 pacientes permanecem internados no Estado, sendo 266 em leitos clínicos e outros 169 em situação mais crítica, precisando de suporte da UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O destaque fica por conta da taxa de ocupação dos leitos de UTI pediátrico, pois, dos cinco disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde), todos estão ocupados. Ao todo, 12 crianças estão internadas com necessidade de cuidados de alta complexidade, o que equivale a 260% de ocupação.
Elas precisam de atendimento e estão sendo colocadas em locais improvisados para conseguir superar a doença. Já o leito adulto segue com 92% de taxa de ocupação.
Ômicron
A SES informa que a expectativa é de que a vacinação – com previsão de inclusão da quarta dose – possa reduzir os danos da Covid-19, que tem recorde de infecções em território sul-mato-grossense, e que tem feito as mortes representarem proporção inferior, mas ainda preocupante – são cerca de 16 vítimas pela doença ao dia.
Das 94 coletas enviadas no último fim de semana, todas fazem parte da mutação do vírus, que possui característica mais transmissível, ou seja, é mais fácil de ser disseminada. Isso mostra que a Ômicron é dominante em todo Mato Grosso do Sul assim como em outros Estados.
A SES ressalta a importância da vacinação e comenta que a quarta dose da vacina poderá ser aplicada em idosos, acima dos 60 anos, e profissionais de saúde, após seis meses, quando houver permissão do COE (Centro de Operações de Emergências).