Minotauro quer o cargo de “patrão” da fronteira com morte de Rafaat, extradição de Pavão e prisão de Galã

Informações do Departamento de Polícia de Amambay apontam que o fugitivo brasileiro Sergio de Arruda Quintiliano, mais conhecido como “Minotauro”, quer ser o novo “patrão” da fronteira do Paraguai com o Brasil. O brasileiro, que tem uma carteira de identidade paraguaia em nome de Celso Matos Espindola, é supostamente um traficante ascendente de drogas que se estabeleceu em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã (MS), com a intenção de monopolizar o mercado que ficou vago com a morte de Jorge Rafaat Toumani, no dia 16 de junho de 2016, a extradição para o Brasil do traficante Jarvis Chimenes Pavão, no dia 28 de dezembro de 2017, e a captura no Rio de Janeiro (RJ) de Elton Rumich Leonel da Silva, o “Galã”, no dia 27 de fevereiro de 2018.

Sempre de acordo com dados apurados pela Polícia do Paraguai, Minotauro seria aliado de um paraguaio que era braço direito de Rafaat. Portanto, entende-se que a estrutura criminosa do falecido chefão tenha sido herdada pelo bandido brasileiro.

O principal adversário do Minotauro na fronteira seria um chefão emergente, conhecido como Jonathan Cabeza, que seria ex-secretário de Jarvis Chimenes Pavão. Rafaat foi o patrão máximo da fronteira até sua morte, supostamente planejada por Galã e Pavão, em sociedade.

No entanto, após se livrar de Rafaat, Galã e Pavão voltaram a ser rivais, mas verifica-se que ambos ficaram de fora do circuito ao cair preso e extraditado, respectivamente, de modo que a liderança do submundo na fronteira ficou novamente vaga.