Um estudo divulgado na edição desta segunda-feira (15) pelo jornal Correio do Estado e feito pela Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), revela que os universitários brasileiros que fazem cursos de Medicina no país vizinho movimentam mais de US$ 9 milhões por mês na região sul de Mato Grosso do Sul.
Esse montante aumenta quando são incluídos os acadêmicos de Medicina que fazem o curso na cidade paraguaia de Zanja Pytã, que faz fronteira com o distrito ponta-poranense de Sanga Puitá, e na cidade boliviana de Puerto Quijarro, que faz fronteira com Corumbá (MS). Em Pedro Juan Caballero e Zanja Pytá, são mais de 8 mil brasileiros estudando, dos quais 90% fazem Medicina, enquanto em Puerto Quijarro o número chega a 500.
De acordo com a Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, essa movimentação financeira provocada pela “invasão” de estudantes brasileiros beneficia, além das universidades, os setores imobiliário, de supermercados, gastronômico, de diversão, de combustíveis, de farmácias e do comércio em geral dos dois lados da fronteira, gerando emprego e renda para os moradores.
O principal atrativo para quem opta por fazer Medicina nas cidades paraguaias e na cidade boliviana é o valor da mensalidade, já que no Brasil chega a R$ 10 mil, enquanto no Paraguai fica entre R$ 1,8 mil e R$ 2,5 mil e, na Bolívia, sai por R$ 1 mil. Em termos de professores, a nacionalidade varia de argentinos, cubanos, paraguaios, bolivianos e brasileiros.
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