As Forças Militares do Exército do Paraguai mobilizaram homens para aumentar a segurança no Grupo Especializado de Polícia, em Assunção, capital paraguaia, onde o traficante de drogas brasileiro Jarvis Chimenes Pavão está sendo detido, mas que será extraditado para o Brasil em dezembro. O motivo é a existência de um suposto plano para resgatá-lo por parte de integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Os agentes da Polícia do Paraguai explicaram que há um relatório de inteligência de que um grupo de traficantes detidos na Penitenciária Nacional de Tacumbú poderia iniciar uma revolta para distrair, enquanto os criminosos atacariam diretamente o Grupo Especializado para resgatar o narcotraficante.
Agora, militares das Forças Armadas do Paraguai dão apoio às ações de segurança do Grupo Especializado, onde este preso Pavão. De acordo com a Ordem Privada n° 385, do almirante Hugo Milciades Scolari Pagliaro, comandante das Forças Armadas, a 1ª Divisão de Infantaria de Engenharia do Exército e Comando de Comunicações do Exército ficam no local para fortalecer a segurança, bem como utilizar meios para conduzir patrulhas de rio e ar na região do Bairro Tacumbú.
O Comando do Regimento de Cavalaria nº 4 “Acá Carayá” reforçará as tarefas com três oficiais e seis oficiais não comissionados, uma van, um veículo mecanizado e dois caminhões de transporte. Toda o efetivo é em decorrência do surgimento de um suposto plano para resgatar Pavão por organizações criminosas antes de sua extradição para o Brasil em dezembro deste ano.
Os militares também implementarão patrulhas aéreas com helicópteros à noite na propriedade do Grupo Especializado. Além disso, os traficantes do grupo de Pavão trancados em Tacumbú estariam planejando um motim com a intenção de distrair a força pública do Grupo Especializado e assim enfraquecer a segurança nas instalações, momento que seria aproveitado para libertar o narcotraficante. Também se descobriu que, antes do tumulto, os homens de Jarvis levariam a cabo algumas ações semelhantes, como “simulação”, para estudar o tempo e os métodos de resposta da polícia e dos guardas, de acordo com relatórios do Ministério da Justiça.