As mortes reforçam a média de uma execução a cada três dias na região fronteiriça, já que, desde 1º de janeiro até 17 de março, ou seja, um total de 76 dias, já foram 27 assassinatos nas cidades localizadas na área, tanto do lado paraguaio, quanto do lado sul-mato-grossense.
Os mortos são Isabelino Quiñónez Valdez, 38 anos, e Arsênio Echagüe Cañete, 47 anos, ambos da cidade de Hugua Ñandú, no Departamento de Concepción, onde o primeiro morto era ex-subtenente da Polícia em 2003 e onde o outro também foi processado por homicídio. Os cadáveres foram encontrados a cerca de 200 metros de um dos retiros do estabelecimento.
Ao lado deles, seus cavalos também foram mortos a tiros. O estranho é que no local foram recuperadas a escopeta e a pistola calibres 12 mm e 9 mm, respectivamente, aparentemente pertencentes às vítimas e que teriam sido usadas para as execuções. O duplo assassinato foi detectado no sábado no fim da tarde.
Segundo os investigadores da Divisão de Homicídios, há evidências de que os dois teriam sido executados por um grupo de pessoas armadas que teriam invadido a fazenda.