Que o atendimento médico em Campo Grande não é satisfatório há muito tempo todos já sabem, principalmente aqueles que precisam utilizar o aparato dos postos de saúde de Campo Grande.
Agora com a greve dos médicos em andamento, a coisa ficou ainda pior. A categoria parou 70% do efetivo nas unidades ambulatoriais e 30% nos postos 24 horas.
De quem é a culpa, de quem trabalha ou de quem finge que administra e não cumpre com as promessas feitas tanto em campanha quanto nas rodadas de negociações.
É claro que é do prefeito Marquito Trad que já está sentado na cadeira há quase seis meses e não consegue sequer resolver os problemas mais básicos da cidade, leia-se, salários dos servidores, buracos, falta de remédios e um outro grande amontoado de descaso com a população da Capital.
Vale lembrar que na campanha o dito prefeito prometeu uma saúde de primeiro mundo e hoje trata os médicos como verdadeiro lixo da saúde pública.
Para tentar barrar a reivindicação dos médicos, Marquito foi à Justiça e conseguiu uma medida para tentar barrar a grave dos médicos que começou no fim de semana alegando que há descumprimento da lei de greve por não cumprir requisitos necessário quanto ao mínimo de quantitativo pedido pela legislação além de que não teriam-se esgotadas todas as fases de negociação entre as duas partes.
Apesar do juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Jose Eduardo Neder Meneghelli, ter estipulado uma multa diária de R$ 10 mil, que terão de sair do patrimônio pessoal do presidente do Sinmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), Flavio Freitas Barbosa, ao invés dos cofres do sindicato, o dirigente garantiu que a greve vai continuar conforme foi publicado hoje pelo site CGNews, num comunicado que teria circulado pelo aplicativo dos celulares da categoria (veja abaixo)
Os médicos da prefeitura anunciaram que não conseguiram um acordo com a administração municipal, receberam uma proposta da prefeitura foi de 6% de reajuste no plantão e 30% na gratificação por desempenho. A discussão sobre o reajuste salarial já dura quase 2 meses, sendo que os médicos solicitaram aumento de 27,5%, inicialmente.
Eles alegam que o valor pedido corresponde à correção da inflação dos últimos 3 anos. No detalhamento dessa proposta, apresentado na terça, a categoria considerou a inflação de 22,94% de 1º de maio de 2014 a 29 de fevereiro deste ano, mais a inflação prevista para 2017, que é 4,15%.