Os advogados Jorge Prieto e Cristhian Colman, que representa o narcotraficante brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, mais conhecido como “Marcelo Piloto”, recorreram da decisão da juíza Alicia Pedrozo, do Tribunal Criminal de Garantias do Paraguai, de autorizar a extradição do Paraguai para o Brasil onde tem de cumprir condenação de 26 anos e quatro meses de prisão pelo crime de roubo seguido de morte ocorrido em 1997.
A defesa do líder da facção criminosa brasileira CV (Comando Vermelho) no Paraguai questionou “a falta de fundamento apropriado para a decisão da magistrada paraguaia na elaboração da sua resolução, em que se nega e limita a extradição sem saber ao certo qual foi o raciocínio ou evidência levada em consideração para chegar a sua conclusão”.
Também menciona que há irregularidade na documentação do pedido de extradição, bem como a falta de cumprimento do prazo na lei do acordo de extradição entre os países do Mercosul. A este respeito, a juíza Alicia Pedrozo explicou que o recurso será transferido para o Ministério Público para ser respondido e depois enviado para o Tribunal de Recurso.
Por outro lado, ela comunicou aos tribunais do Alto Paraná e Itapúa a confirmação da extradição de “Marcelo Piloto” para o Brasil e que os órgãos procurem informar quais os processos penais que existem contra ele no Paraguai. A reportagem já levantou que o narcotraficante brasileiro responde no país pelos crimes de homicídio e falsificação de documentos.