Nesta quinta-feira (1º), completa um mês a manifestação antidemocráticas dos bolsonaristas na Avenida Duque de Caxias, em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande (MS), contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno da eleição presidencial.
Apesar do longo período, os protestos já não têm a mesma força de um mês atrás, quando chegava a reunir milhares de pessoas. Atualmente, a manifestação se resume a pequenos grupos distribuídos em barracas no canteiro da avenida e na calçada em frente ao quartel do Exército.
Segundo os organizadores, o volume de bolsonaristas só aumenta no período noturno e nos fins de semana, pois muitos são comerciantes e têm de tomar conta dos seus estabelecimentos durante o dia. Porém, mesmo em quantidade reduzida, ainda há muitos carros estacionados ao longo da via, impedindo o tráfego em uma das três faixas da via.
Em menor número, a mobilização se mantém apesar de nenhuma das promessas feitas até o momento terem sido confirmadas. No dia 31 de outubro, quando começou o ato em frente ao CMO, o grupo dizia que a manifestação era necessária porque as Forças Armadas agiriam em 72 horas.
Áudios atribuídos ao filho 03 do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), também viralizaram, pedindo para a participação do maior número possível de bolsonaristas. Enquanto eles suportavam frio, chuva e sol, na segunda-feira (28), Eduardo foi visto no Catar, vestido de verde e amarelo e acompanhando o jogo da Seleção Brasileira contra a Suíça.
No entanto, nem isso foi capaz de arrefecer os ânimos de alguns bolsonaristas, que acreditam cegamente que o filho de Bolsonaro foi ao país da Copa do Mundo buscar apoio contra a posse de Lula. Porém, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fez foi adiantar do dia 20 para o dia 12 de dezembro a diplomação do presidente eleito. Com informações do site O Jacaré