Mais uma pra conta! Jamilzinho é condenado pela 3ª e tem pena de 6 anos por organização criminosa

O empresário campo-grandense Jamil Name Filho, mais conhecido como “Jamilzinho”, foi condenado pela 3ª vez no âmbito da “Operação Omertà” e pegou pena de seis anos de prisão em regime fechado pelo crime de organização criminosa. A sentença é do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, que, na mesma decisão, inocentou o policial federal Everaldo Monteiro de Assis da acusação de quebrar o segredo funcional para ajudar os grupos de extermínio.

Os outros integrantes da organização criminosa – Marcelo Rios, Vlaldenilson Daniel Olmedo, Elvis Elir Camargo Lima, Frederido Maldonado Arruda e Rafael Antunes Vieira – foram condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. O magistrado rejeitou a maior parte da denúncia feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), absolvendo o grupo pelos crimes de milícia privada, corrupção ativa e passiva, extorsão qualificada e comércio ilegal de arma de fogo.

Na prática, trata-se da 3ª condenação de Jamilzinho, que já foi condenado a quatro anos e seis meses pelo arsenal de guerra encontrado na casa no Jardim Monte Líbano, em Campo Grande, e também a 12 anos e oito meses de prisão pela extorsão contra um casal de empresários. Ele foi absolvido da acusação de ameaçar e coagir testemunhas junto com advogados e livrou-se da acusação de ter mandado matar o chefe da segurança da Assembleia Legislativa.

O empresário ainda vai a júri popular pelo assassinato do acadêmico de Direito Matheus Coutinho Xavier, ocorrido em abril de 2019, que aguarda o julgamento de recursos. Também poderá ser julgado pelo homicídio do empresário Marcel Hernandes Colombo, mais conhecido como “Playboy da Mansão”.