Em tempos de crise financeira, os consumidores devem ficar atentos às artimanhas dos proprietários de farmácias de Campo Grande. Pesquisa realizada pelo Procon no período de 15 a 24 de maio, envolvendo 16 farmácias e drogarias da cidade, a diferença percentual registrada chega a até 1.385% no valor de um mesmo medicamento de um estabelecimento para outro.
Com essa variação absurda, o Procon orienta para a necessidade de verificar preços antes de adquirir medicamentos. Essa diferença percentual de 1.385% foi registrada em uma cartela com 10 comprimidos de ácido acetil salicílico (AAS) de 100 miligramas, pois o produto pode ser adquirido por R$ 1,00 na Drogaria Vitória ou por R$ 14,85 na Ultra Popular.
Outros produtos, cuja diferença de preços também pode ser considerada elevadas são o Dimenidrato (Dramin) 50 miligramas, com 10 comprimidos, que é vendido na Drogaria São Bento por R$ 4,74, enquanto na Drogaria Levi custa R$ 44,68, ou seja, uma diferença de 842,62%, e Captopril (genérico) 25 miligramas com 30 comprimidos vendido a R$ 3,91 em uma das farmácias Mais Popular e a R$ 34,30 na Drogasil .
Nos 16 estabelecimentos pesquisados, foram verificados 174 produtos, dos quais estão sendo divulgados 161 por estarem a venda na maioria dos locais visitados pela equipe do Procon Estadual. Entre os estabelecimentos pesquisados pelo Procon/MS, a Farmácia Pague Menos foi a que apresentou maior número de produtos (74) com o menor preço, enquanto o maior número com preço mais alto (68) foi encontrado na Farmácia Preço Popular.
A equipe visitou os seguintes locais: Farmácia Luizinho (avenida Coronel Antonino), Mais Popular (Nova Lima), Levi (Jardim Presidente), Pharmedeiros (Jardim Itália), Yokohama ( Vila Palmira), Drogasil (Vila Sobrinho), Vitória (Jardim Ouro Verde), Soloaga (Aero Rancho), São Bento (Centro), Droga 10 (centro), Preço Popular (centro), Freire (Monte Líbano), São Leopoldo (Vila Cidade), Ultrapopular (Vila Carlota), Pague Menos ( Vila Santa Doroteia) e Drogaraia (Jardim São Bento).