O criminoso Agostinho Mota Maia Neto, de 41 anos, que morreu durante um confronto com policiais militares /do Batalhão de Choque da Polícia Militar na noite do último domingo (1º) na Capital, era um dos sócios dessa empresa e, no site da firma, juntamente com o outro sócio e comparsa Jean Phelipe Assis Silva, ofereciam serviços de proteção contra roubos e furtos de veículos, perda total, assistência 24 horas, colisão, danos da natureza, carro reserva, proteção de vidros e rastreamento.
Jean Silva, que foi preso pelo Batalhão de Choque da PM, aparece em diversos vídeos publicados nas redes sociais da empresa. Nas publicações, ele oferece dicas de contratação de seguro, além de explicar a diferença entre roubos e furtos de veículos, sendo que em uma das propagandas sobre rastreador menciona o índice de roubos de veículos no Brasil.
O setor de inteligência da PM acredita que o grupo usava o conhecimento tecnológico para realizar os furtos das caminhonetes, especialmente, modelo Hilux com fabricações entre 2019 e 2022, que era o principal alvo da quadrilha. Agostinho Neto também fazia postagens em nome de uma ONG (Organização Não Governamental) que levava seu nome, “Parceiros do Gu”, sendo que, constantemente, em suas redes sociais, pedia doações e postava vídeos de ações beneficentes de combate à fome.