O diretor jurisdicional do Tribunal de Justiça do Paraguai, Mario Elizeche, informou que terá início a análise preliminar das sete cartas progatórias da Justiça do Brasil contra o narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que cumpre pena no país, e foram “esquecidas” pela juíza Patricia Gonzalez. Ele explicou que dois auditores vão analisar as cartas, comparar cadernos recepção do secretariado e o histórico do sistema de computador do tribunal.
“Os funcionários envolvidos serão citados para explicar o porquê de o procedimento correspondente não ter sido tomado”, disse Mario Elizeche. O pedido de auditoria à presidente do Tribunal, Alicia Pucheta, foi feito pelo juiz Paublino Escobar, que está ocupando interinamente o juizado de Patricia Gonzalez, que está de licença autorizada desde julho deste ano.
De acordo com as informações repassadas à imprensa, Paublino Escobar encontrou, quase que por acaso, uma pilha de arquivos que nunca tinham sido analisados. Entre os documentos encontrados estava um pedido de cooperação jurídica da Justiça brasileira à Justiça paraguai contra Jarvis Pavão desde abril de 2015.
No pedido do juiz federal Eduardo Gomes Philippsen, da 5ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Novo Hamburgo (RS), o narcotraficante brasileiro continuava traficando de dentro da Penitenciária de Tacumbú, no Paraguai.