O motorista também sofreu ferimentos e ficou internado por vários dias sob escolta policial por ter sido decretada sua prisão preventiva na audiência de custódia. Em maio, ele teve a prisão domiciliar deferida pela Justiça, sendo denunciado por homicídio doloso, tentativa de homicídio, disputar racha e dirigir com capacidade psicomotora afetada em razão da influência de álcool.
Além de William Abbade, também responde ao processo o motorista do outro carro que apostava o racha, Olliver Richard Ferreira de Souza, por participar de racha, não prestar ou solicitar socorro às vítimas e dirigir sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da Avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.
Segundo a denúncia, Roberta Coelho estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William Abbade bebendo do lado de fora. Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já tinham outras três pessoas.
Mesmo tendo bebido, William Abbade assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida. Além da alta velocidade, os motoristas também furaram os sinais vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.
Roberta Coelho morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhados para hospitais da cidade. O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km/h na via que permite 50 km/h. A Polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois. Com informações do site Correio do Estado