Segundo o site O Jacaré, a Justiça Federal analisa a possibilidade de prescrição e poderá livrar João Baird de cumprir a sentença, que transitou em julgado em março deste ano. O sócio dele, Roberto Telles Barbosa, teve a execução da pena suspensa por liminar da 4ª Seção do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que analisa também a prescrição do crime.
O escândalo caminha para ficar impune devido à morosidade do sistema judiciário federal. Conforme despacho da juíza Júlia Cavalcante Barbosa, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, a execução da sentença ficará suspensa enquanto houver análise da prescrição.
Para evitar problemas, a magistrada determinou a análise da prescrição em relação ao sócio da Itel Informática. Conforme um funcionário, houve o desvio de R$ 30 milhões do DPVAT, o famoso seguro obrigatório. Em 1999, o Banco do Brasil suspendeu três pontos de recebimento do seguro. O Detran fez contratação de emergência, mas usou como parâmetro duas empresas de Baird: a S & I Informática, que mantinha em sociedade com Roberto Teles Barbosa, e a Itel Informática, famosa pelos escândalos dos tempos atuais.
A S & I Informática acabou contratada pelo departamento. De acordo com a denúncia, a empresa usou o código de identificação do banco extinto Excelsior. A autorização teria sido dada pelo empresário Juarez Lopes Cançado. Na época, após a confissão de um funcionário do desvio, João Roberto Baird admitiu o erro e fez o ressarcimento de R$ 3,1 milhões em 2003. No entanto, conforme o MPE, o valor devolvido representava 10% do montante desviado.
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