O IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves), uma autarquia governamental vinculada à Secretaria de Economia e Planejamento do Governo do Espírito Santo, aponta Mato Grosso do Sul como um dos Estados do Brasil com menores índices de pobreza.
No caso da extrema pobreza, é a 3ª menor taxa (2,8%) – menos da metade da média nacional (6,4%), apenas Distrito Federal (2%) e Santa Catarina (1,9%) obtiveram resultado melhor. Considerando a taxa de pobreza, Mato Grosso do Sul (23%) também fica bem abaixo da média nacional (33%), com o 6° menor índice do Brasil.
Para o cálculo das taxas, foram consideradas as linhas de pobreza e extrema pobreza estabelecidas pelo Banco Mundial, ou seja, US$ 6,85 per capita/dia e US$ 2,15 per capita/dia, respectivamente. Ao assumir o comando da gestão estadual, o governador Eduardo Riedel colocou como um dos grandes desafios o combate à pobreza por meio da inclusão.
Ainda na cerimônia de posse, no dia 1º de janeiro, Riedel destacou que o combate à pobreza não se dará somente por meio da transferência de renda. Desde então, ele tem lançado programas como o pacote de redução de impostos e taxas, inclusive incluindo alimentos na cesta básica com redução da carga tributária de ICMS, e programas de geração de empregos e qualificação como “Voucher Transportador”, que vai qualificar mil motoristas para trabalhar com transporte de cargas e de passageiros.
Brasil e Mato Grosso do Sul melhoram em relação a 2021. A média nacional de pobreza foi de 38,2% para 33% no período de um ano. Já a extrema pobreza passou de 9,4% para 6,4%. Com isso, cerca de dez milhões de pessoas saíram da linha da pobreza no Brasil no último ano.
Em igual período, os índices de sul-mato-grossense na linha de pobreza e de extrema pobreza encolheram de 31% para 23% (saindo do 7º menor para o 6º) e de 4,4% para 2,8% (de 6º para 3º).