Instituto aponta a Capital como a 4ª cidade do Brasil com menor desperdício de água

Elaborado pelo Instituto Trata Brasil, referente a 2022, apontou que o Índice de Perdas na Distribuição, que busca estabelecer uma relação entre a água produzida e a água consumida, informou que Campo Grande é o 4ª município que menos perde água.

O Índice de Pernas ficou em 19,80%. Cidades com o índice abaixo de 25% são consideradas exemplos de excelência, de acordo com a Portaria 490/2021, do Ministério do Desenvolvimento Regional. Em 1° ficou Nova Iguaçu (3,29%); Santos (16,81%); e Goiânia (17,27%).

Já o Índice de Perdas por Ligação, que é expresso em termos de litros por ligação e por dia, ficou em 114,62%, em Campo Grande. A Capital ocupa o 2° lugar no País, perdendo para Goiânia, que conquistou o índice de 99,41%.

O levantamento também mostra que o Índice de Perdas no Faturamento ficou em 23,42%; as Perdas Comerciais foram de 6.310,14 m³ e as Perdas Físicas de 9.465,22 m³.

A Águas Guariroba informa que implantou um Programa de Redução de Perdas, em Campo Grande. Com isso, o índice de perdas de água em Campo Grande saiu de 56% em 2006 para os atuais 19,8%.

Por ano, a concessionária poupa 43.461.659 de metros cúbicos de água por meio do projeto, o suficiente para abastecer Campo Grande por cinco meses.

Para conquistar o índice, o que ajudou foram as substituições de 381,8 mil hidrômetros antigos por novos; implantação de um moderno CCO (Centro de Controle de Operações); instalação de 62 válvulas redutoras de pressão da água e de 197 sensores na rede, que ajudam a monitorar e controlar a pressão da água, para reduzir rompimentos na tubulação; e modernização de 185 macromedidores, que são equipamentos semelhantes ao hidrômetro.

Por mês, são identificados cerca de 140 vazamentos, usando um equipamento chamado Geofone. A assertividade média é de 66% das ordens de serviços geradas. Também, ao mês, são identificados 4 mil casos de fraudes.

País – No Brasil, o estudo traz dados mais detalhados. Em 2022, foram perdidos 3,6 bilhões de metros cúbicos de água, considerando só as perdas físicas. A quantidade é suficiente para abastecer 54 milhões de brasileiros em um ano.

 Também mostra que o volume total de água não faturada em 2022 (cerca de 7,0 bilhões de m³) equivale a quase 7.636 piscinas olímpicas de água tratada desperdiçadas diariamente.