A parcial da PNADC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou que a população de idosos em Mato Grosso do Sul cresceu de 9,9% para 12,6% entre 2012 e 2022.
No ano passado, a pesquisa indica que a distribuição de residências no Estado representa 1,51% da população brasileira, um aumento leve na participação do Estado dentre as demais federações.
Os números mostram que mulheres são a maioria entre os idosos, 13,5%, contra 11,7% dos homens com 60 anos ou mais, o que corresponde, aproximadamente, 85 homens a cada 100 mulheres.
Em 2022, cerca de 15,7% das unidades domésticas sul-mato-grossenses tinham apenas um morador, 9° maior percentual entre as UFs, e essa participação cresceu 1,6 ponto percentual frente a 2016 (14,1%).
Entre as pessoas que moravam sozinhas, 44,9% tinham entre 30 e 59 anos e 39,9% eram idosos. A pesquisa divide domicílios nuclear, aqueles com casal e filhos, de 66,7%. Os monoparentais, com somente um dos pais, pontua índice de 68,9%.
Mortalidade entre os jovens
A pesquisa aponta que a distribuição de grupos etários por residência apresenta queda entre pessoas abaixo dos 30 anos. Em 2012, essa estimativa se situou em 49,9%, passando para 43,3%, em 2022.
O período da pesquisa destaca queda de 6,9% para 5,0% entre adolescentes de 10 a 13 anos e de 14 a 17 anos de 6,8% para 6,0%; de 20 a 29 anos corresponde 2,5% a 8,2%.
A população de 30 anos ou mais de idade em Mato Grosso do Sul registrou crescimento no período, atingindo 54,5%, em 2022 – estimativa maior que a de 2012 (47,9%).
Em 2022, os grupos de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos correspondiam a 16,7%, 13,6% e 11,6% da população residente, respectivamente. A parcela das pessoas de 60 anos ou mais de idade representava 12,6% da população em 2022, frente à estimativa de 9,9% em 2012.
O índice de pessoas que moravam sozinhas cresceu para 44,9% tinham entre 30 e 59 anos e 39,9% eram idosos (60 anos ou mais).