Hospitais da Capital voltam a ficar lotados e pacientes são atendidos nos corredores

Os hospitais de Campo Grande voltaram a ficar lotados devido ao aumento de casos de Síndrome Aguda Respiratória Grave. No caso do HR (Hospital Regional Rosa Pedrossian), a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátrica está com 100% das vagas ocupadas.

A reportagem recebeu imagens de pacientes em macas nos corredores do HR, que, ao ser questionado, confirmou a situação, entretanto, alegou que as macas nos corredores estão concentradas no PAM (Pronto Atendimento Médico).

“É importante destacar que, mesmo diante da alta demanda oriunda da regulação municipal, a instituição presta toda a assistência médica e assistencial necessária a cada paciente que busca por atendimento”, disse em nota à imprensa.

Na Santa Casa de Campo Grande, a informação é que, nos últimos 20 dias, também ocorreu um aumento gradativo de internação de crianças devido à gripe. Além disso, a ala vermelha está atendendo com a capacidade máxima, pacientes com estado de saúde considerado grave.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, completou que a Santa Casa está até com pacientes adultos intubados por conta da gripe, sendo que a área verde também está com ocupação acima do esperado.

No momento, a Prefeitura de Campo Grande aguarda a abertura de novos leitos de UTIs Pediátrica, na Santa Casa, para atender o alto número de crianças que estão sendo acometidas pela síndrome aguda respiratória.

“A Santa Casa está à disposição, como sempre, para bem atender a população sul-mato-grossense. É necessário frisar que os leitos disponibilizados serão de enfermaria, baixa e média complexidade, e não de cuidados intensivos (CTI)”, informou por meio de nota a Santa Casa.

Outro que passa por superlotação é o HU (Hospital Universitário), não apenas pela gripe, envolvendo diversas alas críticas. A prefeita Adriane Lopes (PP) informou que, em uma tentativa de desafogar a superlotação dos hospitais da Capital, as UPAs (Unidades de Atendimento Básico) foram transformadas em “mini hospitais”.

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