Nesta manhã, antes das 8 horas, uma equipe do site Midiamax esteve na avenida e constatou que o canteiro central da via permanece ocupado por tendas, caminhões e carros de passeio. Das três faixas de cada sentido, uma ainda permanece bloqueada, o que dificulta o trânsito e deixa o fluxo lento, principalmente em horário de pico.
Motoristas, que passam diariamente na região e enfrentam a lentidão do trânsito, continuam desviando o trajeto por ruas laterais da Duque de Caxias, o que gera congestionamentos em outras vias. A desmobilização do movimento de manifestantes começou no fim da tarde desta terça-feira (8), mas em nenhum momento o canteiro e todas as faixas da avenida foram liberados.
Em nota publicada ontem (8), a Sejusp informou que cumpriria a decisão do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, que ordenou liberação de pontos de interdição no prazo de 48 horas, a contar do início da noite da segunda-feira (7). O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, teria alinhado com a Superintendência da Polícia Federal a forma de cumprir a decisão.
Na nota, a Sejusp lembrou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determina liberação imediata de “toda e qualquer via pública obstruída, locais que apresentem imposição de dificuldade à passagem, inclusive canteiros, calçadas, etc”. A própria Sejusp reforçou que a decisão se enquadra no caso da manifestação em frente ao CMO, já que faixas da avenida seguem bloqueadas e o canteiro central está ocupado.
Moradores que vivem aos arredores do CMO, na Avenida Duque de Caxias, organizam uma manifestação em frente à Câmara dos Vereadores de Campo Grande para esta quinta-feira (10), quando vão pedir a intervenção do Legislativo para liberação total do trânsito na avenida. “O comércio, os trabalhadores e as pessoas em translado para diversos bairros, para o aeroporto, para o polo industrial oeste, bem como outros para outros municípios, estão sendo prejudicados com a manifestação nessa importante via pública, além das vias adjacentes”, reclamaram.