Nos últimos 12 meses, o desmatamento no Cerrado e no Pantanal apresentou uma queda acentuada. Enquanto isso, na Amazônia, a devastação subiu cerca de 4%.
Os dados foram anunciados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Os números mostram que houve um aumento de 4% no desmatamento na Amazônia. A seca extrema e o recorde de queimadas registrados no ano passado contribuíram para essa alta. Mesmo com o crescimento, esse é o segundo menor resultado da série histórica.
No bioma Cerrado, houve uma redução de 20% no desmatamento, enquanto no Pantanal, a queda foi de 72%, acompanhada de uma diminuição de 9% nos focos de incêndio.
Os dados foram coletados entre agosto de 2024 e julho deste ano pelo Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real).
O sistema monitora e emite alertas diários sobre desmatamento e degradação ambiental e detecta tanto o corte raso quanto os impactos de incêndios frequentes na vegetação.