Os secretários de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, e o de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara de Carvalho, reforçaram que o Governo do Estado está investindo para ampliar a logística de transportes para demonstrar aos empresários brasileiros que Mato Grosso do Sul oferece um cenário competitivo para atrair investimentos.
No setor da celulose, por exemplo, de R$ 100 bilhões aplicados pelas empresas, cerca de R$ 75 bilhões estão em Mato Grosso do Sul, que se encaminha para chegar a seis indústrias do setor. Melhoria e abertura de estradas, articulações pela retomada do transporte ferroviário e expectativa de ampliação do uso da hidrovia Paraguai Paraná a partir de Corumbá estão entre as apostas.
Segundo eles disseram ao site Campo Grande News, a logística garante a competitividade do Estado ou ela pelo menos apoia muito a competitividade. Porque o empresário olha para o Estado e escolhe o local para se instalar entendendo essa competitividade que ele vai ter.
Rodrigo Perez aponta que a logística adequada é determinante para uma empresa decidir onde vai investir. De olho nisso, as autoridades conversam com empresários levando junto um mapa geográfico e viário para demonstrar a infraestrutura e atrair novos projetos.
De olho em facilitar o transporte da cadeia da celulose, o Estado deve bater o martelo, em dezembro, na concessão de 870 quilômetros de rodovias no lado leste, incluindo três estaduais e duas federais e ainda obteve financiamento do BNDES no valor de R$ 2,3 bilhões para melhorar a condição de uma série de estradas, incluindo a interligação de Inocência com municípios vizinhos, uma vez que na região se instalará fábrica da Arauco, que já está na fase de terraplanagem e, no auge da construção, deve envolver 14 mil trabalhadores.
Conforme o secretário, as obras se estendem a diferentes regiões, como no Pantanal, com estradas de terra para o transporte de bovinos, e a Sul Fronteira. Entre Amambai e Mundo Novo, está em curso investimento de R$ 1 bilhão, com financiamento do BID, que deve resultar em uma parceria público-privada.
Com empreendimentos impactando várias cidades, com a chegada de cultivo de produtos para industrialização, como cana, laranja, milho e eucalipto, o governo fez um programa de investimentos com as prefeituras, com R$ 800 milhões ainda a serem aplicados em infraestrutura nas cidades. Foram firmados cerca de 500 convênios com os municípios.