Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita em 2022 revelou que Mato Grosso do Sul tem 101 mil jovens entre 15 a 29 anos de idade que não estudam e nem trabalham, a famosa “geração nem-nem”. De acordo com o levantamento, esse montante corresponde a 16% do total, o que coloca o Estado em 3º no ranking entre os estados brasileiros que tiveram redução no número de jovens nessa situação, ficando atrás de Santa Catarina (SC), com 12,8%, e Rio Grande do Sul (RS), com 15,7%.
Segundo os dados, a redução do número de jovens que não estudam e não estão ocupados foi maior que o total de jovens e, por isso, a taxa desta condição foi a menor da série, iniciada desde 2012. Conforme o IBGE, 70,2% da população sul-mato-grossense eram de cor ou raça preta ou parda. O rendimento dessas famílias per per capita médio, segundo o sexo, em 2022, foi de R$ 1.796,00 por mês, maior que a média do país que é de R$ 1.586,00.
O levantamento apontou ainda que o rendimento domiciliar per capita médio, segundo cor ou raça, em 2022, o rendimento das pessoas brancas foi R$ 2.247,00, enquanto o das pessoas pardas foi de R$ 1.438,00 e das pretas foi de R$ 1.403,00, ou seja, as pessoas brancas estavam em domicílios com renda per capita, em média, 58,2% superior à renda dos domicílios onde viviam as pessoas pretas ou pardas.
Os dados mostram que 10% da população de Mato Grosso do Sul com menor rendimento, 70,2% eram de cor ou raça preta ou parda, e 28,3% eram brancas. Entre os 10% com maiores rendimentos, 34,5% eram de cor ou raça preta ou parda, e 63,8% brancas.
Outro dado divulgado pelo IBGE, é que os homens em Mato Grosso do Sul têm renda per capita de R$ 1.885,00, valor superior ao verificado com as mulheres, R$ 1.711,00. Em comparação ao ano anterior, o rendimento domiciliar per capita médio aumentou 13,9%, com crescimento de 13%, para as mulheres, e de 15%, para os homens.