Um guarda civil metropolitano foi preso em flagrante, acusado de estuprar sua sobrinha de apenas 4 anos na madrugada do dia 25 de dezembro.
Segundo relatos da mãe da criança, o crime teria ocorrido durante uma brincadeira de “esconde-esconde”. O guarda nega as acusações, mas teve sua arma confiscada e foi afastado até que as investigações sejam concluídas.
A família da criança reside em Alta Floresta (MT), enquanto o guarda vive em Campo Grande há 13 anos. Durante as festividades de fim de ano, a irmã do guarda, junto com outros familiares, visitou a capital de Mato Grosso do Sul e ficaram hospedados na casa do servidor público.
Conforme o boletim de ocorrência acessado, a mãe levou a filha ao banheiro, onde percebeu sangramentos nas partes íntimas da menina.
A criança então relatou que o tio havia “mexido em sua florzinha” durante a brincadeira. A irmã do guarda confrontou-o sobre as acusações, mas ele negou qualquer ato ilícito.
Mesmo assim, a menina foi levada ao hospital, e a Guarda Civil Metropolitana foi acionada. O guarda foi detido por seus colegas e levado à delegacia.
Em seu depoimento, ele afirmou que não via a mãe há muito tempo e que estavam celebrando o Natal juntos. Ele confirmou que a brincadeira ocorreu na presença de toda a família, mas insistiu que não tocou na sobrinha e nunca ficou sozinho com ela.
A Secretaria Especial de Segurança Pública e Defesa Social (Sesdes) informou que, em decorrência dos acontecimentos, estão sendo tomadas todas as medidas necessárias, incluindo a abertura imediata de um procedimento interno pela Corregedoria, em colaboração com a Polícia Civil, que está responsável pela investigação do caso.
Além disso, o servidor foi afastado de suas funções operacionais, com a apreensão de sua arma e do porte funcional, e um procedimento administrativo foi instaurado para apurar os fatos.
