O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o “Carlão”, revelou ontem (12) que o vereador licenciado Claudinho Serra (PSDB), que é investigado por comandar esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia, sumiu do mapa e já deve começar a tomar falta a partir da próxima semana.
Ele explicou que o parlamentar não se manifestou para definir se continua ou renuncia ao cargo, já que a licença médica solicitada por Claudinho Serra de 120 dias venceu ontem. Até o momento nenhum documento foi encaminhado ao gabinete da Mesa Diretora da Casa de Leis e, caso não se manifeste, levará falta na próxima sessão, dia 17 de setembro.
“Venceu a licença dele, ele tem que apresentar na câmara, se ele não apresentar atestado nada, na terça-feira ele já leva falta, e aí o Jean Sandim já perde a cadeira. Se ele apresentar atestado, eu vou manter o Jean Sandim lá, mas se ele não apresentar atestado, eu vou ter que tirar o Jean Sandim”, esclareceu Carlão à imprensa.
Claudinho Serra foi preso na terceira fase da Operação Tromper, em 3 de abril deste ano, acusado de compor grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia na época em que foi secretário municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica. A prefeita do município, Vanda Camilo (PP), é sogra dele e busca a reeleição.
O parlamentar da Capital ficou preso por 23 dias e foi solto mediante uso de tornozeleira eletrônica, toque de recolher e de outras medidas cautelares. Em liberdade, Claudinho Serra apresentou um atestado médico de 30 dias devido ao “abalo psicológico” e emendou o afastamento com um pedido de licença de 120 dias para tratar.
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