A prisão aconteceu quando ele caiu em uma blitz da Polícia Militar por estar com licenciamento do veículo que conduzia vencido. Ao fazerem a checagem da identidade de Breno Borges, os policiais militares descobriram que ele era foragido da Justiça.
A equipe do 1º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar de São Paulo (Baep) informou que, além de Breno Borges, também tinha outro rapaz dentro do veículo, mas, como não tinha nada contra ele, acabou sendo liberado.
O mandado de prisão contra Breno Borges, que estava trabalhando como serralheiro, foi emitido em maio do ano passado pelo juiz Eduardo Augusto Alves, da Vara Única de Água Clara. O magistrado determinou a execução da pena após a sentença ser mantida pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O filho da magistrada foi preso em flagrante com 129 quilos de maconha e centenas de munições de fuzil 762 mm e pistola 9 mm em abril de 2017. O parentesco dele com a então presidente do TRE-MS transformou o caso em escândalo nacional.
A situação ficou mais complicada após a sua mãe, ao usar o cargo e influência como desembargadora, para agilizar a sua retirada do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas em julho de 2017. Ela teria usado ainda pessoal e veículo da Polícia Civil.
O caso levou o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a punir a desembargadora com a aposentadoria compulsória. A punição e a polêmica impediram Tânia Borges de fazer história ao ser a primeira mulher a assumir a presidência do TJMS em 2019.