A execução do paraguaio Juan Ignácio Garcia Arias, 37 anos, na manhã de terça-feira (19) por dois pistoleiros com 13 tiros de pistola calibre 9 mm, teria ainda a participação de policiais, conforme dados contidos no aparelho de celular da vítima. O chefe de investigações revelou que a vítima mantinha contato direto com alguns investigadores da Polícia e plantadores de maconha na região de fronteira com Mato Grosso do Sul.
Ele reforça que as investigações não descartam que a vítima tenha sido “vendida” pelos investigadores com quem colaborava, já que os pistoleiros sabiam da hora e o lugar onde Juan Arias se encontrava minutos antes de sua execução. A Polícia suspeita ainda que os traficantes teriam pago US$ 10 mil pela cabeça do informante.
O comissário Rafael Gonzalez acrescenta ainda que as investigações se encontram em estado avançado e nas próximas horas já deverá ter os nomes do mandante, dos pistoleiros e dos investigadores envolvidos. As declarações do comissário mexeram com a cúpula de investigadores da Polícia na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que pode desencadear na prisão dos policiais envolvidos na execução da vítima.