O senhor Agnaldo Pereira Mion, 49 anos, filho de Doralice Francisca Pereira Mion, 73 anos, denunciou, ontem (1º), que a mãe está há dez dias internada na Santa Casa de Campo Grande aguardando por uma cirurgia para uma fratura no braço, decorrente de um acidente doméstico.
Ele disse ao site TopMídiaNews que, apesar de o procedimento ter sido marcado mais de uma vez, é sempre adiado. “A minha mãe foi direcionada para a cirurgia, mas quando ia realizar o procedimento, foi constatado a falta do exame de risco cirúrgico, uma avaliação médica pré-operatória”, reclamou.
Agnaldo Mion destacou que a mãe está sozinha no quarto, pois todos que estavam com ela já foram para cirurgia. “Disseram que faltou o risco cirúrgico quase na mesa de cirurgia. Aí ela voltou para o quarto. É um descaso, é uma situação insustentável”, criticou.
Desde 2017 a idosa passa por tratamento contra um quadro de demência, que apresentou piora desde a internação. “Ela era tratada por um médico brasileiro que vinha da Suíça, toma remédios para depressão, pressão alta, colesterol, diabetes. Em casa, a medicação é dada correta, controlada, mas aqui eu não consigo ter certeza”, argumentou o filho.
No dia 23 de agosto, Doralice Mion sofreu um acidente doméstico em casa, na Vila Jacy, em Campo Grande, onde caiu de uma pequena escada próxima ao portão, quebrando parte de cima do osso do braço. “Liguei para o Samu e levei minha mãe até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, onde fizeram o raio-X e ela internou”, recordou.
O filho destacou que está preocupado porque a mãe sente muitas dores. “Toda essa situação ataca a ansiedade por conta da depressão e tememos os riscos de complicações, já que é diabética, hipertensa e o osso está desalinhado, podendo colar errado e dar trabalho dobrado”, frisou.

