As autoridades paraguaias acreditam que a execução de Fredy Echague Bordon, de 23 anos, ocorrida no dia 20 de novembro em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), e que feriu uma menina de apenas 6 anos de idade com um tiro de fuzil, foi uma demonstração de força da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital).
O crime teria sido praticado por pelo menos oito pistoleiros recém-batizados no PCC e o assassinato de Fredy Bordon teria sido um “rito de passagem” para os criminosos. Horas depois da execução a Polícia Nacional do Paraguai prendeu Alex Rodrigo Ferreira Moreira, Richard Domingo Campuzano e Pedro Andrés Rotela, todos ligados ao PCC.
No celular de um dos pistoleiros presos há vídeo em que os suspeitos ostentam a sigla do PCC com cédulas de dólares e guaranis, dinheiro oriundo do crime organizado. De acordo com o comissário Feliciano Martinez, chefe de investigações do Departamento de Amambay, a vítima tinha contra si ordem de prisão por furto qualificado e falsificação de documentos, crimes que foram cometidos para a facção criminosa brasileira.
Além do alvo, uma menina de 6 anos que brincava na varanda de caso a cerca de 100 metros do local do ataque foi atingida por balas perdidas no nariz e na mão. Uma mulher que em um veículo pelas proximidades também foi atingida. A criança está em estado grave e respira por aparelhos. A motivação do atentado ainda não foi revelada.