Pedro Juan Caballero após a morte de Rafaat: “As estruturas permanecem intactas”.
A declaração é do presidente do Congresso do Paraguai, senador Roberto Acevedo feitas ao jornal ABC Collor, do país vizinho.
A análise dele sobre a situação na fronteira seca com o Brasil, em Ponta Porã, ocorre 35 dias após a morte do traficante de drogas Jorge Rafaat Toumani numa operação cinematográfica onde foi usada até uma metralhadora antiaérea .50.
Ele também queixou-se que o trabalho do Ministério Público e da polícia no local é ruim e não conclusivo.
O senador cita ainda que Rafaat teria vínculos com “alguém do governo”, mas não deu nomes.
Acevedo lamentou que não há planejamento do trabalho e voltou a criticar a ação do Ministério Público. “Nenhuma pesquisa avançada, ainda por cima temos um promotor que foi suspensa pelo tribunal do júri e continua a trabalhar”, disse ele referindo-se a procuradora, Kathia Uemura.
Sobre a alegada existência de um “sucessor” para Rafaat que assumiria o comando do narcotráfico na região, o senador respondeu que “é uma das razões e que muitas razões levaram ao assassinato “.
Quanto ao traficante preso Chimenes Jarvis Pavão, o senador não quis comentar.
Ele também acrescentou que “há rumores de que Rafaat teve muito contato com alguém do governo. Isso diz muito sobre a fronteira “, mas também se recusou a dar nomes.
Para Acevedo, apesar da morte de “um grande tráfico de droga, as estruturas permanecem intactos.”
Como exemplo, o MP lembrou o caso da queda de um avião de domingo, em Pedro Juan. “Há pessoas presas Dinac (Autoridade Nacional de Aviação Civil). O avião estava pronto para o tráfico de drogas, não tinha assentos traseiros. voos não são gravados. Tudo em conluio com pessoas do aeroporto “, disse o senador, acrescentando que as organizações de tráfico de drogas” Eles se movimentam tanto dinheiro que permeiam as instituições “.