O palco: a fachada de uma joalheria. O local; Santa Cruz de La Sierra: O enredo: cinco pessoas mortas, entre elas dois inocentes e três assaltantes.
Esse foi o saldo de uma ação desastrosa da polícia boliviana em confronto com assaltantes do PCC na maior cidade do País vizinho.
Os mortos são um policial, uma refém que tentou escapar e três assaltantes, dois deles de nacionalidade brasileira, segundo o secretário de governo da Bolívia, Carlos Romero. Um quarto assaltante e uma mulher foram presos.
Romero indicou que o governo trabalha com a hipótese de que os ladrões são fugitivos de outro assalto a uma joalheria e membros da facção criminosa PCC. “Preliminarmente podemos trabalhar com a hipótese de que são pessoas que têm relação com o conhecido assalto à joalheria Império. São fugitivos desse assalto. E consequentemente estão vinculados ao Primeiro Comando Capital (PCC) do Brasil”, afirmou em coletiva de imprensa.
De acordo com Romero, a polícia demorou cinco minutos para chegar à joalheria Eurochronos, onde um grupo de quatro assaltantes armados faziam reféns. Após os policiais pedirem para que eles se entregassem, os assaltantes abriram fogo e mataram um tenente. Na troca de tiros, outros três policiais ficaram feridos. Um deles está em estado crítico. Segundo o jornal “El Deber”, no total há 8 feridos, entre policiais e funcionários da joalheria.
“Cada um dos ladrões tinha oito carregadores. Foram contabilizadas 240 balas”, disse o secretário de governo.
O procurador do estado de Santa Cruz, José Centenaro, informou que designou uma comissão de procuradores para investigar o caso.
Os vídeos que circulam na internet desmentem a versão de que assaltantes mataram a refém, os tiros vieram da polícia que ainda executou a sangue frio um dos bandidos que tentava se entregar.