Apesar da PRF negar que esse tenha sido o motivo da contratação do psiquiatra, o tema da referida “aula” foi “como reconhecer pessoas em crise”. “Evidente que o ‘caso Genivaldo’ é uma influência que pode direcionar o tema”, informa nota enviada pela assessoria de imprensa da PRF ao site Campo Grande News, ressaltando que esse tipo de capacitação, porém, “não é uma iniciativa de hoje, nem motivada só pelo caso mencionado”.
A PRF em Mato Grosso do Sul, ainda conforme informado pela comunicação, é pioneira no Brasil a treinar os policiais para lidar com suicidas ou pessoas com outras doenças mentais. “A PRF/MS realiza frequentes palestras e encontros com servidores e profissionais de saúde mental, desde 2016”, finalizou a nota.
No episódio envolvendo Genivaldo, ele foi parado por três policiais rodoviários federais porque estava sem capacete em motocicleta. Durante a abordagem, o homem, que era esquizofrênico, foi colocado em camburão, que foi transformado em espécie de “câmara de gás”, depois que os PRFs dispararam spray de pimenta e gás lacrimogêneo no compartimento.
Um vídeo mostra Genivaldo se debatendo, com os pés para fora do porta-malas, enquanto os policiais pressionam a porta. A Direção-Geral da PRF montou comissão para trabalhar no “aperfeiçoamento” das abordagens feitas pela corporação no território nacional.
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