Coordenadora administrativa da UPA Universitário, ela quer a condenação do parlamentar a pena de até dois anos de reclusão, conforme estabelece o Código Penal. Na noite do dia 1º de janeiro deste ano, Tiago Vargas foi conferir pessoalmente queixa de usuários da Unidade de Pronto Atendimento de estava faltando médico e tinha demora no atendimento.
O aprendiz de feiticeiro transmitiu todo o tumulto pelas redes sociais e, conforme o vereador, uma pessoa estava passando mal e ele foi cobrar o atendimento imediato da coordenação da UPA. Tiago Vargas acionou a Polícia Militar, que acabou conduzindo a funcionária até a delegacia, onde foi feito boletim de ocorrência. Além da omissão de socorro, o parlamentar afirmou que houve desacato.
No dia 30 do mês passado, a enfermeira ingressou com queixa-crime contra Tiago Vargas por calúnia e por falsa imputação de crime e o processo foi distribuído para o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande. “Ocorre que, mesmo com a explicação da querelante quanto ao fluxo da unidade, bem como o funcionamento no atendimento naquele dia que tratava-se do primeiro dia do ano, especialmente, que ela ocupava somente a função de enfermeira administrativa, naquele plantão, e não enfermeira de atendimento direto a paciente, mesmo assim foi acusada de praticar omissão de socorro”, afirmou o advogado Márcio Souza de Almeida.
O vereador é alvo de outra queixa-crime, protocolada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que o denunciou por calúnia e difamação após ser chamado de “bandido, corrupto e canalha”. O processo do governador está concluso para a sentença nas mãos da juíza Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande. Sobre a ação da enfermeira, Tiago Vargas afirmou que não tinha conhecimento, porém, destacou que a profissional está no seu direito de recorrer à Justiça.
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