Durante a “Operação Mute”, deflagrada em todo o País pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Polícia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos para desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios do Estado usando aparelhos celulares.
Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho”, a “Máxima”; o IPCG (Instituto Penal de Campo Grande); o Presídio de Trânsito; e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.
Segundo a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), 210 policiais penais estiveram envolvidos na operação em Mato Grosso do Sul vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.
De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.
No Estado, as ações foram coordenadas pela GISP (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e pela Diretoria de Operações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), com a participação de operacionais do COPE (Comando de Operações Penitenciárias) e supervisão de um representante da Senappen.